sexta-feira, 17 de setembro de 2010

SIMPLESMENTE 3D! (parte 2 )

Como negar o potencial artístico desta interface após analisar a foto da nave? A mesa a seguir foi criada para servir de modelo para uma mesa de suporte para o data show, DVD, sistema de áudio e PC da escola.

O interessante deste software é que ele nos possibilita incontáveis sensações: o 3d dá uma possibilidade imensa de criação artística, usando a mão livre ou através de cálculos matemáticos, também podemos trabalhar com geometria descritiva, uma vez que utiliza pontos de visão ortogonais.Imagina só analisar o mesmo objeto por vários pontos de vista ao mesmo tempo, observar seu desenvolvimento animação e modelagem sem sair do lugar? Verifica-se logo de início uma redefinição dos espaços, mas será que é só isso?

VIVA O EIXO Z!
Aprendemos desde criança a manipular os eixos “x” e “y” no plano cartesiano mas você sabia que existe um terceiro eixo? Trata-se do eixo “z”, abordado poucas vezes na escola ou simplesmente ignorado, ele é o eixo da profundidade, importantíssimo para a arte, a geometria, geografia e várias outras aeras, será que nossa compreensão do espaço seria a mesma sem o eixo z? Como estudar sobre relevo sem ele? Como desenhar em três dimensões sem o conceito de profundidade? Parecem perguntas bobas mas a verdade é que no campo prático o eixo z é ignorado apesar de andarmos sobre ele, usarmos e abusarmos dele quando desenhamos ou assistimos filmes anaglífos.
Uma vez fiz um comentário sobre a existência deste eixo e qual não foi minha surpresa ao perceber que poucos professores o conheciam, são em encontros como este em que me pergunto: “Para que diabos a escola serve, se não consegue trabalhar uma coisa tão simples?” E o pior, aqueles que não conheciam do assunto faziam comentários jocosos, o que pareceu um pouco de descaso para mim, e aí professor? Qual a solução? Vá estudar! Leia sobre o assunto, compreenda como seu espaço é composto e depois leve suas conclusões para sala, você vai se surpreender com os resultados!

SIMPLESMENTE 3D!

Quem acompanha minhas aulas, ou é um colega de trabalho sabe muito bem que o mundo digital faz parte da minha vida e eu não consigo retirá-lo da minha vida em momento algum,por esta razão ele me acompanha no quarto, na rua, no banheiro, no lazer e no trabalho. Ele se faz tão presente em minha vida porque é um mundo complexo com o qual eu mantenho diálogo constante, eu pergunto sobre as potencialidades deste mundo na minha prática pedagógica e o utilizo em sala, tanto para aulas expositivas quanto para aulas interativas, descobri esta potencialidade porque constatei que assim como na educação a tecnologia está ligada a minha vida, eu não estou professor, eu sou professor, e assim sou quando estou fora da sala, no quarto, na rua, no banheiro.
Em outras palavras eu não sou neutro, quando vou para sala, meus problemas, desejos, experiências de vida vão juntos, não há um alter ego, ritual de transformação ou algo do gênero para sala de aula, eu me permito dar minha opinião aos meus discente sobre aquilo que eu trabalho em sala, eu quero saber a opinião deles, quero saber o que eles pensam da minha aula e faço questão de que eles saibam o que eu espero da educação, sendo assim é muito natural que eu queira trabalhar o mundo digital em sala, pois trata-se de minha vida.
Hoje eu voltei a trabalhar com interfaces 3d mais complexas, como o Maya a foto a seguir é um trabalho realizado no Maya.